sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

500 dias com ela.

Graças a uma grande amiga, tive a oportunidade de conhecer essa obra - prima.
Não, não é nenhum livro do Dostoiévski.. Nem um filme de Almodóvar. Mas mexeu comigo. Considerei-o valioso. Valioso porque tem o que eu mais considero importante para qualquer coisa que ocupe meu tempo. Me acrescentou algo.
Daí estou aqui ouvindo Vanessa da Mata (inclusive, meu novo e antigo apelido) e lembrando da história do filme...
Os dois se conhecem. Ele se apaixona. Ela não.
Essa frase está na capa do dvd.
"Ela não."
Daí pensamos: "Tadinho..."
Ao assistir o filme dizemos: "Tadinho"...
Até praticamente os créditos do filme subirem, é essa a nossa opinião a respeito do rapaz.
Ora, não estamos errados. Mas é deturpado o porque de se dizer isso a respeito dele.
No próprio filme duas coisas que eu gostaria de ressaltar, são deixadas bem claras: A primeira, ele é um coitado por ter passado a vida inteira sendo iludido por filmes, cenários pops, livros e toda a baboseira que nos tornam vulneráveis para acreditar que o que vimos ou escutamos numa obra acontece na vida real. Não quero afirmar que não acontece. Porque, afinal de contas, se não acontecesse na vida real, no que os filmes, músicas pops e livros iriam se basear?
E é justamente nisso que este filme se diferencia. Com a diferença de tudo não ser tão cheio de flores quanto as comédias românticas retratam desde que eu me entendo por gente e antes mesmo disso.
A segunda coisa é que, Ela, a Summer, desde o princípio no filme, deixa claro que não quer se relacionar. Que não acredita no amor.
Ele, o Tom, aceita.
A partir daí, julgar a Summer como se ela fosse uma crazy bitch é um tremendo erro. Porém cometido por muitos dos espectadores. E acredito que esses são os que nunca viveram um relacionamento, ou uma tentativa de...
Ou então nunca aprenderam nada com as experiências anteriores.

Enfim, um banho de água fria às vezes faz bem. Chega de nos colocarmos como vítimas.

Recomendo.

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