segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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"Ai de mim". É aquilo que costumam dizer.
Como um dia, numa filosofia de boteco, chegamos à conclusões tão óbvias e nada enxergáveis (se é que essa palavra existe..). Sendo ela a seguinte: Toda história tem vários lados. Vários pontos de vista.
Neste dia eu ouvi: "Não importa, foi filho da puta e ponto final".. Me perguntei eu: "Será?".
Uma filosofia minha que ninguém me tira, se baseia no fato de que ninguém se acha ruim. Ninguém se olha no espelho e diz: "Eu sou maligno e me sinto bem fazendo mal para qualquer um". Isso não existe. Aquele que faz mal, vê motivo para isso. (Óbvio que aqui eu descarto os doentes mentais).
Mas, quando se olha no espelho, o malfeitor provavelmente diz: "Ele teve o que mereceu"..
Hum..
Então, será que é certo dizer que o outro foi insensível, que o outro foi mal?
Ou será que o outro só estava pensando nele por uma questão de egoísmo inerente a todos?
Bom, talvez esteja um pouco confuso o que eu estou querendo dizer. Provavelmente, eu conseguiria definir melhor os meus conceitos pessoalmente.
Voltando ao raciocínio, quando dei toda a explicação acima, foi no intuito de conseguir de certa maneira demonstrar que sempre nos colocamos como vítimas. Mesmo sem querer. Mas será que o outro não agiu como agiu justamente pelo mesmo motivo?
Daí, isso me leva a o que eu defendo desde os primórdios do meu pensamento ainda tão primitivo: O diálogo.
Este mesmo. A parte mais difícil. Mas também a mais compensadora, sem dúvidas.
Tudo, tudo.. eu disse TUDO seria muito mais fácil se as conversas fossem permitidas. ..
Mas não só isso.
Quando digo conversa, eu me refiro a falar... mas também OUVIR. Ah, como é difícil..
Como é difícl ver que não estamos certos. Como é difícil vermos que aquela história de as pessoas terem que nos aceitar como somos é pura hipocrisia..
Sim, temos que mudar pelos outros.
Fim.

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